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Quanto custa abrir uma microempresa: entenda aqui

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Quanto custa abrir uma microempresa: entenda aqui

 

Abrir uma microempresa é o sonho de muitas pessoas que desejam formalizar suas atividades e ganhar mais segurança e estabilidade.

 

Mas, para transformar esse desejo em realidade, é preciso entender os custos envolvidos nesse processo.

 

Se você está se perguntando quanto custa abrir uma microempresa, este artigo foi feito para você.

 

Vamos explicar todos os detalhes de forma clara e acessível, para que você tenha uma visão completa do que esperar e como se planejar financeiramente para esse passo importante.

 

O que é uma microempresa e suas vantagens

 

Uma Microempresa, ou simplesmente ME, é um tipo de pessoa jurídica que tem como característica principal o limite de faturamento anual.

 

Segundo a legislação brasileira, uma empresa é considerada ME quando fatura até R$ 360 mil por ano.

 

Isso significa que, se você tem um negócio de pequeno porte, como uma loja, um escritório ou presta serviços, é possível enquadrar sua empresa como ME, usufruindo de vantagens legais e tributárias específicas.

 

Além do limite de faturamento, ela se diferencia de outros tipos de negócio pela simplicidade na sua estrutura. Isso facilita tanto a sua criação quanto a gestão diária.

 

Uma das maiores vantagens de formalizar o seu negócio como ME é o acesso facilitado a crédito bancário.

 

Como empresa formal, você pode solicitar empréstimos com condições melhores do que como pessoa física, o que é uma grande ajuda, especialmente nos primeiros meses de operação.

 

Outra vantagem importante é a possibilidade de participar de licitações públicas.

 

Muitas empresas e órgãos governamentais preferem contratar microempresas devido à simplicidade nas contratações e incentivos fiscais oferecidos.

 

Além disso, ela pode se beneficiar de regimes de tributação mais favoráveis, como o Simples Nacional, que simplifica o pagamento de impostos e reduz as alíquotas para pequenos negócios.

 

Por fim, formalizar sua atividade como ME traz maior segurança jurídica. Isso significa que, ao abrir uma ME, você passa a ter um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), que diferencia suas finanças pessoais das da empresa.

 

Assim, seus bens pessoais ficam mais protegidos em caso de problemas financeiros ou legais.

 

Documentação necessária para abrir uma microempresa

 

Embora o processo não seja extremamente complicado, é importante estar atento a todas as etapas e reunir os documentos corretos para evitar atrasos.

 

O primeiro documento necessário é o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF), além de um documento de identificação, que pode ser o RG ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 

Além dos documentos pessoais, será necessário apresentar um comprovante de endereço, que deve estar atualizado.

 

Esse comprovante servirá tanto para o seu cadastro como pessoa física quanto para o endereço do local onde a empresa funcionará.

 

Se a empresa não tiver um local fixo, como no caso de prestadores de serviços, o seu endereço residencial poderá ser utilizado.

 

Outro documento essencial é o contrato social. Esse é o documento que formaliza a criação da empresa, definindo quem são os sócios (caso tenha mais de um) e qual é o capital social investido no negócio.

 

Se você está abrindo a empresa sozinho, o contrato social é substituído pelo Requerimento de Empresário, um documento simplificado que descreve os dados do negócio e suas atividades.

 

Além disso, você precisará fazer o registro da empresa na Junta Comercial do seu estado. Esse processo é obrigatório e garante que sua empresa estará legalmente registrada.

 

Após isso, o próximo passo é solicitar o CNPJ junto à Receita Federal. O CNPJ é como o CPF da empresa e permite que ela atue legalmente.

 

Custos de registro e legalização

 

Quanto custa abrir uma microempresa: entenda aqui

Foto: Mikhail Nilov/Pexels

 

Agora que já discutimos a documentação necessária, é hora de entender os custos envolvidos. Um dos primeiros gastos será com o registro na Junta Comercial.

 

O valor dessa taxa varia de estado para estado, mas costuma girar em torno de R$ 150 a R$ 200. Esse pagamento é necessário para que sua empresa seja oficialmente registrada no governo.

 

Outro custo que pode surgir é a taxa de emissão de alvará de funcionamento. Esse alvará é uma autorização fornecida pela prefeitura que permite que sua empresa opere no local indicado.

 

Em alguns municípios, o valor dessa taxa é fixo, enquanto em outros pode variar de acordo com o tamanho e o tipo de atividade da empresa. Em média, o custo do alvará varia entre R$ 150 e R$ 500.

 

Se a sua empresa for do ramo alimentício ou atuar em áreas que envolvem saúde, segurança ou meio ambiente, talvez seja necessário obter licenças adicionais.

 

Por exemplo, para abrir um restaurante, você precisará de um alvará da vigilância sanitária, além da permissão do Corpo de Bombeiros.

 

Esses alvarás podem gerar custos adicionais que variam bastante, dependendo da cidade e da complexidade do negócio.

 

O registro na Receita Federal para obtenção do CNPJ não tem custo, mas você deve considerar outras pequenas despesas administrativas.

 

Um bom exemplo é a necessidade de realizar impressões e autenticações de documentos, o que pode gerar um custo adicional.

 

Quanto custa abrir uma microempresa: entenda aqui

 

Se você optar por contar com a ajuda de um contador, como mencionamos anteriormente, é preciso considerar os honorários do contador.

 

O valor varia bastante, mas para a abertura de uma microempresa, os honorários costumam ficar entre R$ 500 e R$ 1.000, dependendo da região e da complexidade do negócio.

 

Esses valores são pagos uma única vez, no momento da abertura.

 

Custo com contabilidade 

 

Embora os custos contábeis variem de acordo com a região e o tipo de serviço contratado, é importante ter uma noção clara desses valores.

 

A maioria das ME’s contrata um contador para cuidar da parte fiscal e contábil, garantindo que todas as obrigações sejam cumpridas corretamente.

 

O honorário mensal de um contador pode variar entre R$ 300 e R$ 800, dependendo do estado e do volume de movimentações da empresa.

 

Se sua empresa realiza muitas transações, emite notas fiscais constantemente ou tem funcionários, o valor pode ser um pouco mais alto.

 

Por outro lado, se o volume de operações é pequeno, você pode negociar um valor mais acessível com o contador.

 

Além dos honorários do contador, também é necessário considerar o custo de softwares de gestão, caso a empresa precise emitir notas fiscais eletrônicas (NFe).

 

Esses sistemas são obrigatórios para empresas que vendem produtos ou prestam serviços.

 

O custo de um sistema de emissão de notas fiscais varia entre R$ 50 e R$ 200 por mês, dependendo das funcionalidades oferecidas.

 

Outro ponto importante são as obrigações fiscais e tributárias que a empresa precisa cumprir.

 

A contabilidade é essencial para garantir que os impostos sejam pagos corretamente e que a empresa esteja sempre em dia com as exigências do governo.

 

O descumprimento dessas obrigações pode gerar multas e complicações legais, por isso é fundamental que o empresário tenha um bom planejamento contábil.

 

Se a empresa tiver funcionários, o contador também será responsável por calcular os salários, férias e encargos trabalhistas.

 

Esses cálculos são complexos e precisam ser feitos com precisão para evitar problemas com a legislação trabalhista.

 

Tributação para microempresas

 

Uma das principais vantagens é a possibilidade de optar pelo Simples Nacional, um regime tributário simplificado que reúne vários impostos em um único pagamento mensal.

 

Isso facilita muito a vida do empreendedor, pois diminui a burocracia e também o valor dos impostos a serem pagos.

 

No Simples Nacional, a alíquota de tributação varia de acordo com a atividade da empresa e o faturamento.

 

Para elas, as alíquotas variam de 4% a 11,61% sobre o faturamento mensal, dependendo da atividade.

 

Empresas de comércio, por exemplo, pagam alíquotas mais baixas, enquanto prestadoras de serviços pagam um pouco mais.

 

Além do Simples Nacional, existem outros regimes tributários, como o Lucro Presumido e o Lucro Real, mas para a maioria das microempresas, o Simples é o mais vantajoso.

 

O Lucro Presumido é mais indicado para empresas com um faturamento maior ou que tenham uma margem de lucro elevada.

 

Já o Lucro Real é obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano.

 

Além dos impostos federais, algumas também precisam pagar impostos municipais e estaduais.

 

No entanto, quando a empresa está no Simples Nacional, esses impostos já estão incluídos no pagamento único mensal, o que simplifica bastante o processo.

 

Investimentos iniciais e capital de giro

 

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

Além dos custos relacionados à abertura da empresa, é fundamental planejar os investimentos iniciais necessários para começar as atividades.

 

Esses investimentos podem variar bastante, dependendo do ramo de atuação.

 

Se você está abrindo uma loja, por exemplo, precisará considerar os custos com aluguel, reforma do espaço, compra de estoque inicial, móveis e equipamentos.

 

Se a empresa for prestadora de serviços, os custos iniciais podem incluir a compra de ferramentas ou equipamentos específicos para realizar o trabalho, como computadores, materiais de escritório e programas de software.

 

Independentemente do tipo de negócio, é essencial que o empresário tenha uma estimativa clara de quanto será necessário investir para colocar a empresa em funcionamento.

 

Outro ponto importante a considerar é o capital de giro. Esse é o dinheiro necessário para manter a empresa funcionando nos primeiros meses, quando as receitas ainda podem ser baixas ou irregulares.

 

O capital de giro cobre despesas como aluguel, salários (se houver funcionários), contas de luz, água, internet, além dos custos com fornecedores.

 

É comum que os empreendedores subestimem o capital de giro necessário e acabem enfrentando dificuldades financeiras logo nos primeiros meses de operação.

 

Por isso, é importante calcular essas despesas com cuidado e ter uma reserva de dinheiro para cobri-las até que a empresa comece a gerar lucro suficiente para se manter.

 

Erros comuns ao abrir uma microempresa e como evitá-los

 

Muitos empreendedores acabam cometendo erros ao longo do caminho, que podem causar problemas financeiros ou até mesmo legais no futuro.

 

Um dos erros mais comuns é não realizar um planejamento financeiro adequado antes de abrir a empresa.

 

Outro erro recorrente é subestimar os custos operacionais da empresa.

 

Muitos empreendedores calculam apenas os custos iniciais de abertura e esquecem de considerar as despesas fixas, como aluguel, contas de luz, água, internet, e outras que serão pagas mensalmente.

 

Isso pode gerar uma falta de capital logo nos primeiros meses de operação.

 

Muitos também tentam abrir a empresa por conta própria, sem a ajuda de um contador, acreditando que economizarão dinheiro.

 

Embora seja possível realizar o processo sem ajuda profissional, é comum que erros aconteçam, principalmente na escolha do regime tributário e no cumprimento das obrigações fiscais.

 

Esses erros podem gerar multas e outros problemas que custam mais caro do que a economia inicial.

 

Outro ponto importante é não superestimar o faturamento inicial. É normal que nos primeiros meses a empresa ainda não tenha uma base de clientes sólida e que o faturamento seja menor do que o esperado.

 

Por isso, é fundamental ter um planejamento realista, considerando diferentes cenários, e não contar apenas com o melhor deles.

 

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

 

Se você chegou até aqui, já deve ter percebido que abrir uma microempresa exige não apenas disposição, mas também organização e planejamento.

 

E uma parte essencial desse processo é contar com o apoio de um profissional qualificado.

 

Se você é de Campo Grande e está buscando um contador em Campo Grande, é fundamental ter ao seu lado alguém que entenda as particularidades do mercado local e possa orientar cada etapa da abertura e gestão.

 

Um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença ao garantir que seu negócio seja formalizado da maneira correta, sem surpresas desagradáveis com taxas ou impostos.

 

Além disso, ter o suporte de um profissional da área contábil te ajuda a tomar decisões mais assertivas sobre o regime tributário mais vantajoso e como manter sua empresa sempre em conformidade com a legislação.

 

Para quem está começando, o auxílio de um contador experiente oferece a segurança necessária para enfrentar os desafios iniciais com tranquilidade.

 

Na Contili Contabilidade, nossa equipe de contadores em Campo Grande está pronta para ajudar você em todo o processo, desde a abertura até o acompanhamento contábil mensal.

 

Queremos que você se preocupe apenas com o crescimento do seu negócio, enquanto cuidamos da parte burocrática e fiscal.

 

Entre em contato conosco e descubra como podemos facilitar a sua jornada empreendedora.

 

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